Durante o encontro, 91 pessoas foram atendidas e 27 cartões de vacinação atualizados.
Na carteirinha de vacinação do filho de Marcilene Lima, 36 anos, só faltava a proteção contra a febre amarela. Lacuna que ela supriu graças a ação conjunta realizada na Unidade Básica de Saúde I do Riacho Fundo, na manhã deste sábado (28). O encontro, envolvendo vários órgãos do GDF e parceiros, contou com brincadeiras lúdicas, calor humano, informações e serviços de saúde essenciais para a população local como vacinas, atendimento pré-natal para gestantes, pesagens, além de oficinas chamando a atenção do impacto dos celulares na primeira infância.
“Fiquei sabendo desse evento por meio da minha sobrinha. Se não fosse por esse encontro, teria dificuldades para fechar o cartão de vacina do meu filho, agora estou tranquila”Marcilene Lima, moradora do Riacho Fundo
“Gostei muito da iniciativa, é um tipo de atividade que, além de trazer informações importantes para a população, oferece serviços básicos como as vacinas”, observa. “Fiquei sabendo desse evento por meio da minha sobrinha. Se não fosse por esse encontro, teria dificuldades para fechar o cartão de vacina do meu filho, agora estou tranquila”, destaca.
Funcionando como uma grande rede de apoio intersetorial na região administrativa, a ação envolveu quase quarenta voluntários da Secretaria de Saúde, administração local, Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e voluntários do Programa Criança Feliz Brasiliense. A prioridade é beneficiar famílias que fazem uso do Programa Auxílio Brasil, iniciativa do governo federal direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade.
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Ao todo, 91 pessoas foram atendidas na manhã deste sábado, entre gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos, sendo atualizado 27 cartões de vacina. Caso da filha de 9 anos do auxiliar de depósito, Ronilson Saraiva, 31 anos, que tomou a vacina contra HPV. “Muito boa essa ação num dia tranquilo que não pega fila, durante a semana é bem complicado”, elogia.
O objetivo é que ações como essa aconteçam semanalmente, envolvendo atividades educativas, orientações e assistência na situação vacinal, nutricional e oferta de pré-natal às gestantes. “Temos como prioridade o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil. A ideia e fazermos o acompanhamento semanal”, explica Francisco Tiago Marques, gerente da UBS 01 do Riacho Fundo. “Queremos garantir a esse público acesso as ações básicas de promoção e proteção à saúde”, salienta.
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Para a diretora do Centro de Referência de Atendimento Social (CRAS) do Riacho Fundo, Samantha Barros Corrêa, um evento com essa estrutura interativa é importante para aproximar a sociedade dos serviços públicos oferecidos pelo governo na área de saúde. “É uma boa oportunidade de aproximar as pessoas dos equipamentos públicos, dando publicidade a todos os programas e projetos oferecidos pelo governo, fomentando a saúde local”, reforça.
Menos celular, mais brincadeira
Atividades lúdicas e participativas como contação de histórias, teatro, desenhos e palestras foram realizadas durante o evento, chamando atenção para o impacto dos celulares na primeira infância e o fortalecimento dos laços familiares. Para tanto, um kit livro com livros didáticos e cartilhas, alertando sobre o tema, foi distribuído aos pais que passaram pelo local.
“Por meio dessas atividades, trabalhamos a questão da família mostrando que o uso de telas, do celular muitas vezes, é nocivo”, observa a assistente social da Secretaria de Saúde, Vera Lúcia Castro Holanda. “Mostrar que é recurso que as crianças têm, mas que seja dosado, que sejam trabalhadas mais brincadeiras entre elas, que o pai vê que elas, muitas vezes, não necessitam de brinquedos caros”, alerta.
Há 15 anos trabalhando com crianças, a contadora de história Thaila Karoline Furtado Severo, 35 anos, mesmo com um dos pés impossibilitado por uma bota ortopédica, fez questão de prestigiar o evento. “É um momento importante, essas famílias precisam, trabalho há muito tempo com esse público e percebo uma carência das pessoas de cultura e informação”, diz. “Esse trabalho de contação de histórias é muito lindo, criança gosta de ouvir histórias, adulto que não gosta de contar e o nosso objetivo aqui foi o de aproximar as famílias”, conta.
Fonte: Agência Brasília