DF registra 1,7 mil casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de 2023

Número de infectados caiu 33,6% em relação ao mesmo período do ano passado, mas cresceu 77% em uma semana. Não há registro de mortes.

O Distrito Federal registrou 1.732 casos prováveis de dengue em 2023, segundo último boletim da Secretaria de Saúde. Os dados são referentes ao período entre 1º e 21 de janeiro. Não houve registro de mortes.

Os números representam uma redução de 33,6% no número de infectados em comparação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 2.423 casos prováveis da doença em Brasília. Sobradinho e Ceilândia são as regiões do DF mais afetadas pela dengue (saiba mais abaixo).

Apesar da queda entre um ano e outro, em uma semana, o número de casos prováveis no DF aumentou de 975 para mais de 1,7 mil, o que representa um crescimento de mais de 77%. A comparação foi feita entre os boletins divulgados nos dias 16 e 23 de janeiro.

Casos

Com 150 casos prováveis, Sobradinho é a região com o maior número de registros da dengue no Distrito Federal. Em seguida, aparece Ceilândia, com 147 casos. Planaltina vem em terceiro lugar com 143 notificações.

Número de casos registrado por região do DF — Foto: Secretaria de Saúde/Reprodução

Número de casos registrado por região do DF — Foto: Secretaria de Saúde/Reprodução

Do total de casos, 118 são de pessoas residentes em Goiás, que foram atendidas na rede pública do DF. Três casos são de moradores de Minas Gerais. Residentes do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro registram um caso cada.

Como se prevenir

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:

  • Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  • Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  • Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

O que fazer em casa

Residências em Vicente Pires, no DF,  recebem mutirão da Vigilância Ambiental contra a dengue — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Residências em Vicente Pires, no DF, recebem mutirão da Vigilância Ambiental contra a dengue — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

Fonte: G1 DF

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