Secretaria de Saúde recebeu mais de 181 mil doses do imunizante. Vacina protege contra cepa original do coronavírus e subvariantes ômicron.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 com a versão bivalente da vacina da Pfizer começa nesta segunda-feira (27), no Distrito Federal. O imunizante será oferecido em 84 unidades básicas de saúde (UBSs), das 8h às 17h, e também no drive-thru montado em frente à UBS 1 da Asa Sul, na SGAS 612, com atendimento das 18h às 22h.
A primeira fase da vacinação com a Pfizer bivalente será exclusiva para:
- Quem tem 70 anos ou mais
- Pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores dessas instituições
- Imunocomprometidos
- Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, aproximadamente 190 mil pessoas do Distrito Federal se enquadram nesses grupos. Brasília recebeu 181,4 mil doses da Pfizer bivalente na sexta-feira (24).
A Vacina foi aprovada pela Anvisa e protege contra cepa original do coronavírus e subvariantes ômicron.
Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina onde constem as doses já recebidas contra a Covid-19. As pessoas imunocomprometidas precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de uma das condições listadas abaixo.
A Pfizer bivalente será aplicada a partir de quatro meses da segunda dose ou da última dose de reforço. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a monovalente, também disponível em unidades da Secretaria de Saúde.
Fases
A vacinação com a bivalente será dividida em fases:
- Segunda fase: terá como prioridade pessoas de 60 a 69 anos de idade
- Terceira fase: incluirá gestantes e puérperas
- Quarta fase: terá os trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir dos 12 anos, população prisional, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional e socioeducativo.
? O que são as vacinas bivalentes?
- Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
- Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal).
- Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
- As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante.
- Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
? Para quem as vacinas bivalentes são indicadas? A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade.
- Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
- Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.
? Vacinas disponíveis continuam sendo importantes
- O alerta foi voltado principalmente para os grupos de maior risco.
- Segundo a Anvisa, “todas as vacinas de reforço?aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.
- A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.
? As pessoas imunocomprometidas precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de uma das seguintes condições:
- Pessoas com imunodeficiência primária grave (erros inatos da imunidade);
- Pacientes em quimioterapia para câncer;
- Pacientes transplantados de órgãos sólidos ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
- Pessoas vivendo com HIV/Aids;
- Pacientes em uso de corticoides em doses ?20 mg/dia de prednisona, ou equivalente a ?14 dias;
- Pacientes em uso de drogas modificadoras da resposta imune;
- Pacientes com doenças autoinflamatórias ou doenças intestinais inflamatórias;
- Pacientes em hemodiálise;
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
Fonte: G1 DF