GSI abre sindicâncias para apurar estragos e atuação de servidores no 8 de janeiro

Danos ao material e às instalações do órgão, localizado no Planalto, e responsabilidade de agentes na invasão são investigados.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) abriu duas sindicâncias para apurar estragos e a atuação de seus servidores durante a invasão realizada por extremistas das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 60 dias.

Uma das sindicâncias apura danos ao material e às instalações do GSI, localizado no Palácio do Planalto. A outra, por sua vez, investiga circunstâncias e eventual responsabilidade de agentes durante a invasão. 

Um relatório sigiloso enviado pelo GSI ao Congresso Nacional mostrou que o governo federal havia sido informado de eventuais ataques extremistas em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao GSI, disse que identificou a convocação de diversas caravanas em direção à capital federal. No texto, a agência teria informado as intenções desses manifestantes, como a invasão do Congresso Nacional.

Presos

Até o momento, cerca de 1.500 pessoas foram presas pelos atos antidemocráticos. Entre eles estão Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal.

Em outra frente, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça do Distrito Federal que 54 pessoas, 1 associação, 1 sindicato e 3 empresas sejam condenados, de maneira definitiva, a pagar R$ 20,7 milhões ao poder público em razão dos estragos causados pelos atos extremistas. Até então, a ação pleiteada era cautelar, ou seja, antecipava os efeitos de uma decisão.

Fonte: R7 DF

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