Varíola dos macacos: em 5 dias, Saúde confirma mais 27 casos no DF

Até esta segunda-feira (29), Brasília tinha 197 infectados e, entre eles, dois adolescentes, de 16 e 17 anos. Exames descartaram outros 336 casos em investigação.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais 27 casos de varíola dos macacos (monkeypox), nesta segunda-feira (29). Com isso, Brasília soma 197 infectados — entre eles, dois adolescentes, de 16 e 17 anos.

Do total, 189 doentes são homens e 8 são mulheres. Segundo a pasta, os exames laboratoriais descartaram 336 casos que estavam em investigação e outros 147 ainda são suspeitos.

A maioria dos pacientes está na faixa etária entre 20 e 39 anos. O Plano Piloto e Águas Claras continuam sendo os locais com mais casos confirmados, no entanto, há registro de diagnósticos em quase todas as regiões do DF (saiba mais abaixo).

Veja o número de casos por região do DF:

  • Plano Piloto: 39
  • Águas Claras: 27
  • Samambaia: 17
  • Ceilândia: 15
  • Guará: 14
  • Planaltina: 9
  • Recanto das Emas: 9
  • Taguatinga: 7
  • Sudoeste:
  • Cruzeiro: 6
  • Vicente Pires: 5
  • Gama: 4
  • Santa Maria: 4
  • Riacho Fundo I: 4
  • Park Way: 4
  • Riacho Fundo II: 3
  • Sobradinho I: 3
  • Lago Norte: 1
  • Varjão: 1
  • Cadangolândia: 1
  • Sobradinho II: 1
  • SCIA: 1
  • Núcleo Bandeirante: 1
  • São Sebastião: 1
  • Jardim Botânico: 1
  • Sol Nascente/Pôr do Sol: 1

Veja o número de casos por faixa etária no DF:

  • 0 a 10 anos: 0
  • 11 a 19 anos: 3
  • 20 a 29 anos: 71
  • 30 a 39 anos: 89
  • 40 a 49 anos: 24
  • 50 a 59 anos: 8
  • 60 anos ou mais: 2

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1 DF

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