O encontro com o presidente da Abramilho teve como foco o fortalecimento do agronegócio com alternativas que preservem o meio ambiente.
Participaram de reunião no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) na quinta-feira (5), o presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, e o gerente executivo do Fórum do Futuro, Fernando Barros. Ele foram recebidos pelo ministro Paulo Alvim, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Ferreira, e assessores do ministério para debaterem sobre o agronegócio e os desafios para o setor no ano de 2022.
O ministro destacou que o MCTI está trabalhando para que o setor empresarial seja atendido em suas demandas. Nesse sentido, cerca de R$ 800 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) serão investidos em pesquisa e investimentos em infraestrutura no setor do agronegócio e, ainda, R$ 280 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), para o mesmo objetivo. “Os desafios são grandes, mas o trabalho é para que seja investido o valor integral em frentes produtivas”, afirma.
Alysson Paolinelli, falou sobre a criação de polos demonstrativos a fim de trabalhar a produtividade e a preservação do meio ambiente e os biomas do Brasil. Essa proposta será apresentada ao ministro em um próximo encontro. “Viemos trazer a ele os trabalhos que, pelo Fórum do Futuro, nós tentamos mobilizar a iniciativa privada. E ele nos desafiou a trazer as propostas para lhe apresentar”, disse.
Ainda segundo Paulo Alvim, a ideia é pegar uma parte do orçamento do FNDCT, e aplicar em cinco blocos prioritários: pesquisa científica, pesquisa tecnológica, infraestrutura, subvenção econômica e organizações sociais. “Duzentos e cinquenta milhões de reais estão sendo investidos em pesquisas no agronegócio pelo CNPq, um setor que está em plena expansão no país”, diz.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações