Zema critica substituição de Nísia Trindade por Alexandre Padilha no Ministério da Saúde

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha. Em suas redes sociais, Zema afirmou que o governo federal, que prega diversidade, cedeu à “velha política” ao realizar a troca por conveniência partidária. Ele destacou que, em Minas Gerais, as mulheres são maioria na liderança e mencionou a recente nomeação de Mila Corrêa como Secretária de Desenvolvimento Econômico.

O governador de Minas Gerais, Cláudio Castro e o governador do Rio de Janeiro, Romeu Zema, concedem entrevista coletiva e falam sobre a aprovação, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei Complementar 121/2024, que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). O texto segue para sanção do presidente da República. Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A substituição de Nísia Trindade ocorreu na última terça-feira (25/2), como parte de uma reforma ministerial que visa fortalecer a posição do governo em áreas críticas. Lula justificou a mudança afirmando que precisava de “mais agressividade na política” e que Nísia, apesar de ser sua amiga pessoal, não atendia a essa necessidade.

A pasta de Relações Institucionais, anteriormente comandada por Padilha, será disputada por membros do PT e políticos do Centrão. Zema ressaltou que, em Minas Gerais, o caminho é diferente, com as mulheres ocupando a maioria das posições de liderança, exemplificado pela nomeação de Mila Corrêa para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

A posse de Alexandre Padilha no Ministério da Saúde está marcada para 6 de março. A mudança ocorre em meio a esforços do governo federal para aprimorar sua articulação política e recuperar popularidade em áreas sensíveis, como saúde e segurança pública.

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Fotógrafo, Cineasta e Repórter.

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