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No último domingo (16), o vigilante gaúcho Jorge Alex Alves Duarte, de 54 anos, faleceu após sofrer um mal súbito enquanto subia as escadarias do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A ausência de atendimento médico imediato no local gerou críticas por parte de familiares e levou à interdição temporária do acesso ao monumento pelo Procon-RJ.
Circunstâncias do Incidente
Jorge, natural de Canoas (RS), visitava o Rio pela primeira vez, acompanhado de seu filho, Alex Magalhães Duarte, e da nora, Melissa Schiwe. Durante a subida das escadas que levam ao monumento, por volta das 7h39min, ele passou mal e desmaiou.
Melissa, que é enfermeira, iniciou imediatamente as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) e contou com a ajuda de outras pessoas presentes, incluindo o padre João Damasceno, da capela local. Ela relatou que o posto médico do local estava fechado naquele momento, o que atrasou o atendimento especializado.
Resposta das Autoridades e Medidas Adotadas
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e chegou ao local às 8h13min, cerca de 35 minutos após o início do mal súbito. Infelizmente, Jorge não resistiu e teve o óbito declarado no local, com a causa apontada como morte súbita de origem cardíaca.
Diante das denúncias de falta de atendimento imediato, o Procon-RJ interditou temporariamente as bilheterias de acesso ao Cristo Redentor, incluindo os serviços de vans e o Trem do Corcovado, na segunda-feira (17). A medida visou garantir a segurança dos visitantes e assegurar que os serviços de emergência estivessem plenamente operacionais durante o horário de visitação.
Após uma reunião entre autoridades estaduais e responsáveis pela administração do monumento, ficou decidido que o acesso ao Cristo Redentor seria retomado nesta terça-feira (18), após uma vistoria do Corpo de Bombeiros. Entre as medidas implementadas para a reabertura, destaca-se a exigência de que uma ambulância esteja disponível durante todo o período de visitação para atender emergências médicas.
Esclarecimentos das Entidades Envolvidas
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Parque Nacional da Tijuca, onde o Cristo Redentor está localizado, afirmou que investigará o ocorrido e, caso seja constatado descumprimento contratual por parte das concessionárias, aplicará as sanções cabíveis. O ICMBio também lamentou profundamente a morte do visitante e ressaltou a importância de garantir a segurança e o bem-estar de todos os turistas que visitam o monumento.
A concessionária responsável pelo Trem do Corcovado, por sua vez, declarou que o posto médico havia acabado de abrir no momento do incidente e que, infelizmente, devido à gravidade do caso, não foi possível reverter o quadro clínico de Jorge.
Repercussão e Medidas Futuras
O incidente levantou debates sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura de atendimento médico em pontos turísticos de grande movimento, como o Cristo Redentor. Especialistas ressaltam a importância de equipes de saúde treinadas e prontamente disponíveis para atender emergências, visando evitar tragédias semelhantes no futuro.
As autoridades competentes afirmam que continuarão monitorando a situação e implementando as medidas necessárias para assegurar que os visitantes do Cristo Redentor tenham uma experiência segura e agradável, com suporte adequado em casos de emergência médica.
