Policial trabalhava como segurança e efetuou o disparo em um canteiro de obras a 1,3 km da casa de Samuel Victor Ramos, 6 anos.
O policial militar do Distrito Federal responsável pelo tiro que tirou a vida do pequeno Samuel Victor Ramos, de apenas 6 anos, fazia um “bico” como segurança no Paranoá Parque quando efetuou o disparo fatal.
O projétil partiu de um canteiro de obras localizado a 1,3 km de distância da casa da criança. Um das balas atingiu a barriga do garoto. A outra acertou uma casa vizinha à da vítima. À época da morte, ocorrida em 27 de março, Samuel chegou a ser levado até o quartel do Corpo de Bombeiros da região, mas não resistiu.
A PMDF informou que a corregedoria abriu um procedimento apuratório ético-discplinar, “visto que a corporação não compactua com eventuais irregularidades”.
Nessa quarta-feira (19/4), a Polícia Civil do DF (PCDF) concluiu a investigação e indiciou o PM por disparo de arma de fogo e homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ele confessou ter efetuado dois disparos para o alto na noite em questão.
Relembre
Quando chegou ao grupamento dos militares, a criança estava em parada cardiorrespiratória. “Foram feitas manobras, mas, infelizmente, foi constatado o óbito pelo médico do suporte avançado do Samu”, informou o CBMDF à época.
De acordo com a PMDF, a princípio, a família teria informado que o menino estava engasgado. Durante a tentativa de reanimação, os bombeiros notaram “uma pequena perfuração na lateral do abdomen da criança, semelhante a uma perfuração causada por projétil de arma de fogo”.
Em depoimento à polícia, o pai da vítima informou que estava em casa quando ouviu a criança gritar por ajuda. Ele brincava com carrinhos em miniatura quando foi atingido. O genitor também alegou não ter arma em casa e, inicialmente, viu o ferimento na barriga do filho, mas não sabia a causa.
Fonte: Agência Metrópoles