Na madrugada de segunda-feira, 2 de dezembro de 2024, um jovem foi arremessado de uma ponte por um policial militar na Vila Clara, zona sul de São Paulo. O pai da vítima, Antonio Donizete do Amaral, declarou que seu filho está bem, mas classificou o ato como “inadmissível”. Ele enfatizou que o jovem é trabalhador, sem antecedentes criminais, e cobrou explicações sobre a conduta policial.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram cinco policiais próximos ao homem; um deles o conduz sem resistência aparente, até que, inesperadamente, o arremessa da ponte. Testemunhas relataram que os policiais estavam no local para dispersar um baile funk. A vítima caiu de uma altura de aproximadamente três metros, sofrendo ferimentos no rosto, e foi socorrida por moradores de rua que estavam sob a ponte. Após atendimento hospitalar, o jovem já está em casa.
Em resposta ao incidente, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou 13 policiais militares envolvidos na ação. O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o caso será investigado e que os responsáveis serão punidos.
Este episódio gerou ampla repercussão e levantou debates sobre a conduta policial e o uso excessivo de força. Organizações de direitos humanos e a sociedade civil exigem uma apuração rigorosa e a implementação de medidas para prevenir abusos semelhantes no futuro.