Nesta quinta-feira, 17 de outubro, os céus de Brasília serão palco de um espetáculo natural que promete encantar moradores e turistas: a maior superlua de 2024. O fenômeno, que ocorre quando a lua cheia coincide com o ponto em que o satélite natural está mais próximo da Terra, é um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano.
Os brasilienses, acostumados com o céu claro e vasto da capital, terão uma visão privilegiada do fenômeno, especialmente nos parques e áreas verdes da cidade, como o Parque da Cidade e a Praça dos Três Poderes. A superlua, além de ser visualmente impressionante, também desperta curiosidade científica e cultural. Durante o evento, a lua aparecerá cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual, proporcionando uma experiência rara e inesquecível.
Para os apaixonados por fotografia, essa será uma oportunidade imperdível de registrar a lua em sua fase mais grandiosa. Especialistas recomendam observar o fenômeno no entardecer, momento em que a lua estará nascendo no horizonte, criando uma ilusão ótica que a faz parecer ainda maior do que realmente é.
Além do deslumbramento visual, a superlua também carrega significados culturais e espirituais. Em várias tradições ao redor do mundo, a lua cheia é vista como um momento de reflexão, renovação e até mesmo de conexão com o divino. No Brasil, comunidades indígenas e praticantes de religiões afro-brasileiras muitas vezes associam a lua cheia a rituais de celebração e oferendas.
Apesar de ser um evento principalmente visual, a superlua também traz consigo discussões sobre o impacto das marés, já que a proximidade da lua com a Terra pode provocar pequenas variações no nível dos oceanos. Embora esses efeitos sejam mínimos, o fenômeno reforça a importância do estudo contínuo das interações entre a Terra e seus satélites.
O céu de Brasília, já admirado por sua vastidão e beleza, será ainda mais deslumbrante nesta noite. Para quem busca uma experiência contemplativa, a superlua oferece uma oportunidade única de conexão com a natureza e o cosmos
Fonte: Agência Brasil
Texto: Danillo Luiz