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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Calgary, Canadá, na segunda-feira (16 de junho de 2025), para participar da Cúpula do G7 e lançou uma reflexão crítica: ele acredita que o grupo já não cumpre uma função essencial. Segundo Lula, o G20, com representatividade e peso político ampliados, é hoje mais relevante do que o clube dos países ricos do G7
🌐 Vantagem do G20
O presidente afirmou que, embora tenha sido convidado várias vezes — 9 vezes desde 2003 —, participa do G7 apenas para evitar críticas de elitismo: “participo para não dizer que recuso a festa dos ricos”. Questionado sobre a sugestão de Donald Trump para reinserir o presidente russo Vladimir Putin no grupo, Lula foi firme: “o G20 tem mais densidade humana, econômica e representa melhor a multipolaridade global”
🎯 Temas que prometem dominar
Na cúpula de Kananaskis, que reúne Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Reino Unido, Canadá e líderes convidados — entre eles Lula —, devem ser debatidos:
- Tensão no Oriente Médio (conflito Israel–Irã)
- Desafios climáticos, segurança global e desigualdades econômicas
Lula destacou que qualquer crise, especialmente no Oriente Médio, é motivo de preocupação: “sou homem que nasceu para a paz”.
🧭 Por que este debate importa
- Multipolaridade crescente: Lula destaca que o G20 reúne potências emergentes (como Brasil, Índia e África do Sul) ausentes do G7.
- Dados econômicos: o G7 foi criado em 1975, com foco nas economias industrializadas, enquanto o G20 já reúne 85% do PIB global.
- Tensão interna: apesar da crítica, o Brasil mantém presença diplomática ativa, participando das discussões para influir em temas estratégicos.
✍️ Palavras finais de Lula
“Estar aqui é importante, mas precisamos entender que o mundo mudou. O G20 reflete melhor a realidade global. O G7 já cumpriu seu papel histórico, mas hoje é só mais um grupo entre muitos.”
