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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) um aumento das tarifas sobre produtos chineses para 125%, com efeito imediato. A decisão vem após a China elevar suas tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84% na semana anterior.
Trump justificou a medida alegando “falta de respeito” da China para com os mercados internacionais e afirmou que os dias de “enganar” os Estados Unidos chegaram ao fim.
Em resposta, o governo chinês classificou a decisão americana como um “erro repetido” e incluiu 12 empresas dos EUA em sua lista de controle de exportações, restringindo a venda de produtos com uso civil e militar. As autoridades chinesas reiteraram sua determinação em “ir até o fim” nesta guerra comercial, criticando o protecionismo dos EUA.
A diretora da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, alertou que as tensões podem reduzir o comércio entre as duas potências em até 80%. Além disso, o conflito impactou os mercados financeiros, com uma queda significativa no preço do petróleo Brent, que caiu abaixo de 60 euros por barril.
Essa escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo aumenta as preocupações sobre os efeitos no comércio global e na economia internacional.
