A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aumentado em diversas regiões do país, atingindo índices superiores a 60% em seis estados, entre eles Bahia e Pernambuco. Esse crescimento na insatisfação popular reflete uma tendência observada em diferentes pesquisas recentes.

Crescimento da desaprovação no Nordeste
Historicamente considerado um bastião eleitoral de Lula, o Nordeste tem mostrado sinais de desgaste em relação ao atual governo. Na Bahia e em Pernambuco, estados que tradicionalmente apoiaram o presidente, a desaprovação ultrapassou a marca de 60%. Fatores como a percepção de estagnação econômica, aumento de impostos e elevação dos preços têm contribuído para essa mudança de opinião entre os eleitores nordestinos.
Dados de desaprovação em outros estados
Além da Bahia e Pernambuco, outros quatro estados registraram índices de desaprovação acima de 60%. Embora os nomes desses estados não tenham sido especificados, a tendência de insatisfação se estende por diferentes regiões do país, indicando um desafio crescente para a administração federal.
Análise de pesquisas recentes
Pesquisas realizadas em janeiro e fevereiro de 2025 corroboram o aumento da desaprovação ao governo Lula. Levantamentos do instituto Quaest e do PoderData apontaram que, pela primeira vez, a desaprovação superou a aprovação, com índices variando entre 40% e 49% de desaprovação. No Nordeste, a rejeição aumentou 8 pontos percentuais, refletindo uma mudança significativa no apoio regional.
Fatores contribuintes para a queda de popularidade
Especialistas apontam que questões econômicas, como a alta do dólar e o consequente aumento nos preços dos alimentos, além de debates sobre políticas fiscais, têm influenciado negativamente a percepção pública. No Nordeste, especificamente, a sensação de abandono, preocupações com a segurança pública e a influência crescente de líderes religiosos têm contribuído para a diminuição do apoio ao presidente.
Diante desse cenário, o governo federal enfrenta o desafio de reverter a tendência de desaprovação, especialmente em regiões que historicamente foram pilares de seu apoio político.