O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (25) que “posso ser preso amanhã cedo”, ao ser questionado sobre a possibilidade de prisão diante das recentes acusações de envolvimento em um plano para envenenar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Acusações e investigação em andamento
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra Bolsonaro, acusando-o de liderar uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado para mantê-lo no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O plano, denominado “Adaga Verde e Amarela”, incluía ações como o envenenamento de Lula e o assassinato de De Moraes.
Além de Bolsonaro, outras 33 pessoas foram denunciadas, incluindo altos oficiais militares e ex-ministros. A denúncia agora aguarda análise do STF, que decidirá se aceita as acusações e inicia o processo judicial.
Repercussão e defesa
Bolsonaro nega as acusações e alega perseguição política. Se condenado, ele pode enfrentar décadas de prisão, considerando os crimes de tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa e danos ao patrimônio público.
A declaração sobre a possibilidade de prisão reflete a crescente pressão legal sobre o ex-presidente, que já está inelegível até 2030 devido a decisões anteriores relacionadas a abuso de poder e ataques ao sistema eleitoral brasileiro.
O cenário político brasileiro permanece tenso, com desdobramentos que podem influenciar significativamente o futuro político de Bolsonaro e a estabilidade institucional do país.