Na madrugada de 11 de março de 2025, a Ucrânia lançou um ataque massivo com drones contra Moscou, considerado o maior desde o início do conflito em 2022. O Ministério da Defesa russo informou que 337 drones foram interceptados em várias regiões, incluindo Moscou, onde três pessoas morreram e 17 ficaram feridas.

Alvos e danos
O ataque teve como alvo áreas residenciais e instalações industriais na capital russa. Entre os mortos, está um segurança em Domodédovo, ao sul de Moscou. Além disso, dois trabalhadores de um armazém de carnes morreram, e 18 pessoas ficaram feridas. O ataque também causou a suspensão temporária das operações nos quatro aeroportos de Moscou.
Reação russa
O Kremlin acusou a Ucrânia de visar áreas civis e alertou que tais ações podem comprometer os avanços nas negociações de paz. O porta-voz Dmitry Peskov enfatizou que medidas defensivas foram executadas para proteger Moscou e regiões adjacentes.
Contexto internacional
O ataque ocorreu horas antes de uma reunião entre delegações dos EUA e da Ucrânia em Jidá, Arábia Saudita, destinada a discutir um possível cessar-fogo. O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrii Yermak, relatou que o encontro começou de forma construtiva, apesar das tensões aumentadas pelo ataque.
Resposta ucraniana
Até o momento, a Ucrânia não comentou oficialmente sobre o ataque. No entanto, autoridades ucranianas relataram que forças russas lançaram um míssil balístico e 126 drones durante a noite, atingindo um depósito de combustível e ferindo pelo menos duas pessoas em território ucraniano.
Este ataque representa uma escalada significativa no conflito, destacando a capacidade contínua da Ucrânia de realizar operações aéreas de grande escala, mesmo após três anos de guerra. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos e suas implicações nas negociações de paz em andamento.