No Distrito Federal, a comunidade de Sol Nascente, conhecida por abrigar um grande número de pessoas em uma área considerada de favela, perdeu o título de maior favela do Brasil. Esse dado reflete não apenas uma mudança nas estatísticas, mas também aponta para as transformações sociais e demográficas que ocorrem na região e em todo o país.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que Sol Nascente, antes o maior complexo de favela do país, agora ocupa uma posição secundária em relação à comunidade da Rocinha, localizada no Rio de Janeiro. A Rocinha voltou ao topo da lista com mais de 72 mil habitantes, enquanto Sol Nascente passou a integrar um conjunto de 62 comunidades desse tipo no Distrito Federal, totalizando uma população de cerca de 236 mil moradores.
Essa mudança, além de ser uma constatação numérica, também reflete os desafios enfrentados pelas autoridades e pela população local no que se refere a questões de habitação, saneamento e segurança. O desenvolvimento do Sol Nascente e o trabalho de urbanização implementado nos últimos anos contribuíram para essa transição. No entanto, muitos moradores ainda enfrentam dificuldades como falta de infraestrutura e acesso a serviços básicos.
A realocação da Rocinha para o posto de maior favela do país reacende o debate sobre as condições de vida nas comunidades urbanas em grandes centros brasileiros. Esses dados ressaltam a importância de políticas públicas de longo prazo voltadas para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas que residem em áreas de ocupação irregular.
Texto por Danillo Luiz.