Na lista, estão 52 pessoas e 7 empresas.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens – incluindo carros de luxo e ônibus de turismo – de supostos financiadores dos atos terroristas de 8 de janeiro. A lista inclui 52 pessoas e sete empresas. Alguns deles já foram bloqueados.
A decisão atende ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).
Quem foi impactado?
Veja abaixo os nomes e bens de algumas das primeiras pessoas e empresas afetadas pelas primeiras medidas cautelares tomadas. O documento foi obtido pelo blog do Valdo Cruz, do g1.
- Ademir Luis Graeff, empresário do Paraná, teve uma Mercedes Benz de luxo, modelo GLA 250, bloqueada;
- Amir Roberto El Dine, empresário de Santa Catarina, teve cinco veículos bloqueados;
- Gran Brasil Viagens e Turismo Ltda, empresa de turismo de Minas Gerais, teve sete ônibus bloqueados.
Por que os bens foram bloqueados?
A finalidade dos bloqueios é ajudar a pagar os prejuízos provocados pelos extremistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes – Palácio do Planalto (Executivo), Congresso Nacional (Legislativo) e Supremo Tribunal Federal (Judiciário).
O que acontecerá com os bens?
As pessoas físicas e as empresas suspeitas de terem financiado os atos terão, durante o processo, a oportunidade de se defenderem. Caso fique comprovado de que elas não tiveram participação, os bens serão devolvidos.
Quem são os financiadores dos atos de 8 de janeiro?
De acordo com as investigações, os primeiros financiadores identificados são:
- Empresários do comércio local do Centro-Oeste, Sul e Sudeste;
- Empresários do agronegócio; e
- CACs (colecionadores de armas, atiradores desportivos e caçadores)
Os estados com mais financiadores, por sua vez, são Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Obras de arte foram destruídas, itens roubados e o prejuízo ainda é calculado pelas autoridades. Veja a lista completa de obras destruídas nos ataques. Até o fim da segunda (10), pelo 1.500 envolvidos no episódio já haviam sido presos.