Investigações revelam que os ataques ocorreriam de forma simultânea; a maior parte do grupo vive em São Paulo e no Paraná.
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A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (22) 11 mandados de prisão contra suspeitos de planejar ataques a servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro. De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea em vários estados. O senador Sergio Moro (União-PR) estaria entre os alvos dos criminosos. Até as 12h30 desta quarta-feira, foram nove presos — sendo seis homens e três mulheres —, todos em São Paulo. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido são do Paraná.
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Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, descobriram os planos dos criminosos para execução de Moro e informaram o caso aos policiais.
Durante as apurações, foi identificado que um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, estaria fazendo campana na frente da casa do senador, em Curitiba. As investigações mostram que os suspeitos pretendiam realizar os ataques de forma simultânea. A esposa de Moro, a deputada Rosangela Moro (União-SP), usa um carro blindado como medida de segurança.
O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que seria um dos alvos dos criminosos e disse que se pronunciará sobre o caso nesta quarta-feira.
O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que seria um dos alvos dos criminosos e disse que se pronunciará sobre o caso nesta quarta-feira.
Nesta quarta, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, São Paulo e no Paraná. Os principais investigados estão em São Paulo e no Paraná, segundo a Polícia Federal.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que os planos dos suspeitos incluíam os assassinatos de um senador e um promotor de Justiça.
A operação ganhou o nome de Sequaz, que se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém. Esse nome foi dado devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.
Fonte: R7 DF