William do Amaral Gomes, conhecido como “Marmitão”, de 44 anos, foi um dos cinco suspeitos mortos durante uma operação policial na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, na última terça-feira (15). Antes de sua morte, Gomes havia processado o Estado do Rio, solicitando uma indenização de R$ 3 milhões por ter ficado preso por mais de quatro anos, acusado de envolvimento no assassinato de um mototaxista em 2015.

A defesa de Gomes alegava que ele havia sido mantido em condições insalubres durante sua detenção, incluindo alimentação inadequada e superlotação carcerária. Gomes possuía oito passagens pela polícia.
A operação que resultou na morte de Gomes e de outros quatro suspeitos foi conduzida por forças de segurança na comunidade da Ladeira dos Tabajaras. Durante a ação, moradores relataram intensa troca de tiros, e imagens de crianças sendo retiradas da escola em meio ao confronto circularam nas redes sociais, gerando comoção e debate sobre a segurança pública na região.
A morte de Gomes reacende discussões sobre o sistema penal brasileiro, especialmente no que tange à prisão de indivíduos posteriormente considerados inocentes, e sobre as condições enfrentadas por detentos nas unidades prisionais do país.