O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta dificuldades para reaver seu passaporte, apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024 no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Bolsonaro manifestou interesse em comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos, prevista para 20 de janeiro de 2025.
Para viabilizar a viagem, sua defesa formalizou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a devolução do documento e autorização para a viagem entre 17 e 22 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, já negou anteriormente solicitações semelhantes, mantendo a retenção do passaporte do ex-presidente.
A decisão sobre o novo pedido ainda está pendente.
A ausência do passaporte impede Bolsonaro de participar de eventos internacionais, como a posse de Trump, limitando sua atuação política no exterior.
A defesa do ex-presidente argumenta que a devolução do documento é essencial para o exercício de suas atividades políticas e diplomáticas.Enquanto aguarda a decisão do STF, Bolsonaro permanece no Brasil, impossibilitado de realizar viagens internacionais.
A situação gera debates sobre as implicações legais e políticas da retenção do passaporte de um ex-presidente, especialmente em um contexto de investigações sensíveis e relações diplomáticas em jogo.