Mães e filhos unidos no esporte e no lazer

Centros olímpicos e paralímpicos são boas alternativas para praticar atividade física em família.

A rotina diária da maternidade pode ser comparada a uma grande maratona. Exige dedicação, comprometimento e resiliência. Entre tantas responsabilidades, a introdução à prática esportiva se mostra uma possibilidade mais do que acertada, que contribui tanto para o desenvolvimento mental quanto físico dos pequenos.

Neste domingo (8), Dia das Mães, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) conta a história de duas alunas dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs), que se uniram aos filhos no processo de busca de mais saúde e qualidade de vida. As 12 unidades esportivas, que agora estenderam o atendimento para 62 mil vagas, ofertam dezenas de modalidades para os mais diversos públicos.

Maria de Fátima (E), 50 anos, com a filha Graciele, 26: mãe acompanha a jovem, que tem autismo, nas aulas de natação no COP de Samambaia | Fotos: Divulgação/SEL

Desde a inauguração do COP de Samambaia, em 2009, o esporte faz parte da rotina de Maria de Fátima Batista de Farias, 50 anos. Mãe de dois filhos, ela costuma acompanhar a primogênita, Graciele Batista de Farias, 26, que tem autismo, nas aulas de natação, duas vezes na semana. E, em breve, pretende também retomar a matrícula da jovem na turma de atletismo. Tudo por acreditar na importância da prática esportiva para todas as idades.

“Nós gostamos muito de frequentar o COP porque auxilia em vários fatores. Ajuda muito na diminuição da ansiedade, minha filha dorme melhor, entre outros benefícios”, enumera. Enquanto Graciele entra na piscina, Fátima participa das aulas de ginástica localizada. “Sou bem comunicativa, faço amizade rápido e, na minha turma, todo mundo já conhece minha filha”, completa.

No Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina, Eliane Duraes Soares de Melo, 42 anos, também aderiu à combinação de fazer uma atividade física e levar o filho junto no desafio de conquistar mais saúde, disposição e condicionamento físico. Ela faz ginástica localizada, enquanto Samuel Duraes, 9 anos, e o marido de Eliane, Luciano Cândido, 45, gostam de nadar. A mudança de rotina aconteceu em 2018 e, desde então, ela contabiliza benefícios para toda a família.

“As atividades do COP são muito importantes para minha saúde e temos ótimos profissionais empenhados, que estão prontos para nos auxiliar em tudo que precisamos”, diz. “Ele começou quando ainda tinha 5 anos e, para ele, é maravilhoso porque aprendeu a conviver com mais crianças e se desenvolveu bastante”, avalia a Eliane, que complementa que o único momento em que a atividade física foi interrompida foi durante o período da pandemia.

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Fonte: Agência Brasília

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